Nesta reunião o prefeito justificou o não enviou o Plano Unificado dizendo que queria separar o que seria pago com os 60% e o que seria pago com os 40% do FUNDEB, mas que ele enviaria o Plano do Pessoal de Apoio logo depois. Quanto a isso, a presidente do sindicato mostrou que a escolha de silenciar, ao invés de dialogar com os representantes sindicais foi uma escolha errada, pois isso causou a greve.
Ao final dessa reunião, a comissão de negociação juntamente com os diretores sindicais conseguiu alguns avanços como: reajuste de 10% para o Pessoal de Apoio para o mês de abril, a permanência do Plano do Magistério na Câmara para a aprovação e a promessa de que o prefeito estaria enviando ao Legislativo o Plano do Pessoal de Apoio no prazo máximo de 45 dias. Com esse acordo as aulas retornarão na segunda-feira dia 25 e na terça-feira dia 26 a 2ª votação do Plano do Magistério.
A valorização do Pessoal de Apoio é uma meta que APLB não deixará escapar, é uma questão de melhoria da qualidade da educação, pois não é admissível que esses servidores não sejam remunerados de acordo com a importância que tem. Por certo os professores continuarão apoiando-os, pois já mostraram que tem coragem para fazer.
Portanto, o grande aprendizado que se tira disso tudo é que não é possível viver sem organização. Um fato que muito orgulha os associados da APLB/Costa do Dendê é de fazer parte de um sindicato de muita força e que se encontra entre os mais organizados da Bahia. Os diretores sindicais, já no 3º mandato, demonstram a todo tempo que não fogem da luta e estão dispostos a mudar no que for necessário.
“Quem não luta pelos seus direitos, não é digno deles” Rui Barbosa.
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